segunda-feira, 25 de maio de 2009

Complicado.

Não é algo que vá passar logo, nem é pouco sofrimento, é uma dor no peito tão grande que me faz querer que essa vida suma, desapareça, morra. Não é algo que é impossível de se desfazer, mas é difícil, e pode trazer mais dor; é algo que já foi feito, e que já não tem muitas opções de saída. Se você soubesse o que eu sinto agora, cada lágrima que eu derramo por saudades, por dor, por angústia... Não é algo que se pode chamar de normal, agora eu não sei mais se eu estaria melhor sem esse amor talvez correspondido, mas eu tento não pensar que isso seja possível e continuo me enganando, talvez seja mais fácil deixar como está, até porque eu já jurei meu amor eterno, que pra mim vale até o meu último suspiro - Eu não tenho culpa de ser tão sincera com as minhas palavras e promessas, mas talvez eu ainda nem tenha pensado muito sobre isso. É incrível o poder que um dia, um passo, ou uma palavra qualquer tem pra mudar o rumo de uma vida, nada dura pra sempre nesse mundo sensível, onde tudo está em constante mudança, e eu tenho medo disso, o medo de acordar e você ter deixado de me amar, medo de abrir os olhos e tudo estar diferente do que era ontem, bem, isso já aconteceu uma vez, não vai ser um espanto, nunca realmente foi e conseqüentemente, não será. Algumas pessoas fazem de tudo pra conseguir estragar uma vida, outras fazem tudo o que podem para salva-la, parte delas querem acabar com a própria, e alguns tem medo dela simplesmente virar cinzas em um segundo, não é fácil de explicar, nem simples de se entender, mas é o natural que acontece todos os dias nesse mundo que piora a todo minuto que passa. Cada lágrima que escorre pelo meu rosto é uma pontada no peito, é uma vontade de largar tudo e começar outra vez, mas falta coragem, é tão complicado, e eu me pergunto: Porque tem que ser assim? Porque as pessoas precisam sofrer tanto para conseguirem ser felizes? Qual é a nossa função aqui? Será que tudo vale a pena no final? E se o sofrimento não virar felicidade? Vai bater arrependimento? Ninguém sabe, é um enigma que só se descobre ao longo da vida, mas e eu? Pode ser que eu não chegue lá e vire uma das pessoas que querem acabar com a própria, porque convenhamos que não, eu não sou tão forte assim.